Assim como sou
- Ana Ramos
- 18 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de mai. de 2018
A 10 de Fevereiro de 1958, pelo meio-dia e meia, nasci entre as árvores e pássaros de uma quinta perto de Alenquer. Registaram-me natural do Ramalhal, Torres Vedras, terra de meus pais e ali, na pia baptismal que ainda hoje existe, se firmou a minha naturalidade.
A viragem de rumo levou-me aos cinco anos até Mafra, e aos seis até Leiria, onde recebi educação escolar e liceal e onde cresci até aos vinte e três anos, altura em que uma nova viragem me trouxe de volta à minha terra natal, e depois, após o casamento à Lourinhã, terra ali mesmo pegada ao Atlântico deste litoral oeste.
Licenciei-me em Estudos Artísticos – Artes e Património, recebi formação em Autocad (Desenho em Computador), técnicas de Artes Plásticas e Artes Decorativas e por aqui vou vivendo na densidade poética e “humidades” da vida, entre afazeres familiares, criatividades pictóricas, musicais e outras. Caminhando pelos dias, a rumo solto, colaboro voluntariamente com quem me chama: Casa do Povo da Freguesia de Ramalhal, Centro de Estudos Históricos da Lourinhã, Coro Municipal da Lourinhã, União de Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo (Lourinhã), Oeste Sketchers (de que sou uma das coordenadoras).
Deixaram sementes as exposições colectivas e individuais de pintura na Lourinhã (2015, 2014 e 2006), em Mafra (2013/2014) no Cadaval (2006), na Batalha, em Alenquer e no Cartaxo (2007) e as exibições no campo do desenho/sketch/diário gráfico, sequência dos muitos encontros e workshops onde participo desde 2014. A lembrar, a exposição itinerante da DGPC (a)riscar o Património, Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, Biblioteca da Chamusca, Escola Artística António Arroio, Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro, etc. A primeira internacionalização neste campo, foi em 2016 com a Exposição Colectiva mo Museu Histórico e Pedagógico “Voluntários da Pátria” em Araraquara, Brasil.
A prática poética chegou com as tertúlias em núcleos locais e pelo terceiro ano consecutivo integro a Antologia de Poesia Contemporânea denominada “Entre o Sono e o Sonho”, editada pela Chiado Editora (2015, 2016, 2017).
O rumo da música aconteceu em 2003 e até aos dias de hoje estou de “corpo e alma” com o Coro Municipal da Lourinhã. No âmbito desta matéria, fui ilustradora da capa do primeiro CD do coro e livro de partituras.
A direcção a rumo solto vai continuar… O caminho vai ser a aprendizagem e participação em iniciativas nas áreas social, histórica e patrimonial e na prática e desenvolvimento de técnicas nas disciplinas artísticas de desenho, pintura, poesia e canto.

Estou tão feliz por ti. Parabéns, é um belo blog e além disso é teu.