Vimeiro
- Ana Ramos
- 22 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de nov. de 2018
Não é um propósito aqui referir os acontecimentos históricos aquando das invasões francesas e a ligação/orgulho da povoação do Vimeiro com os acontecimentos dessa época.
Sumariamente é de referir que aqui, à beira do Atlântico, se travou uma das lutas decisivas entre as forças aliadas comandadas pelo General Wellesley e os invasores franceses, que saíram derrotados.
Aqui no vimeiro jogou-se a libertação de Portugal, dum Portugal ferido e a sangrar desde aquele dia 19 de Novembro de 1807, dia em que os franceses entrando no nosso país o ocuparam, começando a praticar toda a espécie de opressões, homicídios, roubos e violências. (CIPRIANO, Rui Marques, Comemorações do Primeiro Centenário da Batalha do Vimeiro, Câmara Municipal da Lourinhã, 2008, p. 9)
E para que os pavores e a memória não se dissipem, a povoação do Vimeiro e a Câmara Municipal da Lourinhã (e outras entidades) evocam e homenageiam os acontecimentos e os homens que aqui se sacrificaram a bem da independência da nação. A recriação histórica da batalha é o momento "alto" do evento que relembra o que então sucedeu e é comemorado todos os verões por meados de Julho.
O ano passado (2017), foi o primeiro ano em que o Grupo "Oeste Sketchers" (desenhadores de rua em cadernos ) foram "convocados" para ilustrar essa recriação e este ano lá estarão novamente a 15 de Julho, para com os lápis afiados e os cadernos, canetas e pincéis em riste, praticarem uma das mais violentas lutas com a criatividade e a imaginação, "pondo em perigo" (no bom sentido) as pernas, os punhos, as mãos, os olhos e os ouvidos e atravessando montes e vales, fazer a "ponte artística" entre passado, presente, património e cultura.
Espero voltar este ano!
Alguns dos meus trabalhos do ano passado (16-07-2017):



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