Ponte
- Ana Ramos
- 8 de mar. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 3 de nov. de 2018
Poético é o momento
em que a saudade se expande
para além do horizonte…
Elos se erguem
acima da respiração
e luzes se perdem
em céus de imensidão…
Entristece este coração
em cortinas de solidão…
Ponte, recordação...
A.M.R. (8-03-2018)
Não sei se é do tempo, humidade miudinha que cerca as vidraças do meu ser...
Olhando para o lado, um vento doce adormece e entre paredes se revelam os meus dedos torcidos.
Escrevo…
Entorpecida descrevo esta manhã, quase noite, em que o relógio curvo e parado é testemunha de melancolia. Mas afastarei esta mão de hoje e amanhã outra mão despontará no meu jardim, hoje maltratado.
Renascerão então outras certezas e olhares em tons azuis, amarelos, verdes e vermelhos.
Venha o sol e a calma doce de um novo dia.
A alegria baterá e saudarei com palmas os sons, os traços e mensagens do mundo.

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